Publicado en 24 Octubre, 2024

Los grupos radiofónicos se oponen a la propuesta de utilizar IA en los anuncios políticos de EE.UU.

“Emissoras como a iHeart não precisam de mandatos ou abordagens padronizadas para combater o uso enganoso da IA”, afirmou a empresa. “Oferecer informações confiáveis e de confiança ao público é parte central da nossa missão e do serviço que prestamos às nossas comunidades”, acrescentou a empresa, que detém mais de 800 estações de rádio nos Estados Unidos.

A FCC, que regulamenta a radiodifusão no país, está avaliando a proposta (MB Docket No. 24-211), inicialmente apresentada pela presidente da entidade, Jessica Rosenworcel, em maio deste ano. A proposta exige que todas as emissoras que transmitirem anúncios políticos perguntem aos compradores se o conteúdo foi gerado por IA e, em caso afirmativo, que um aviso informe os ouvintes. Para anúncios de rádio, o alerta seria: “Esta mensagem contém informações geradas total ou parcialmente por inteligência artificial”. Além disso, a FCC propõe que as emissoras incluam essa informação em seus arquivos políticos online.

A iHeartMedia acredita que a medida criaria “confusão pública”, já que a exigência não seria aplicada em todas as plataformas que veiculam publicidade política. “Embora a iHeart reconheça os potenciais benefícios de regras federais uniformes sobre o uso de IA em anúncios políticos, isso deve vir por meio de uma legislação abrangente do Congresso, e não de uma abordagem fragmentada e orientada por agências”, declarou a empresa. Enquanto isso, a iHeart diz que a legislação de difamação continua sendo uma ferramenta eficaz para lidar com o uso enganoso de IA a curto prazo.

Outros grupos de radiodifusão, como a National Association of Broadcasters (NAB) e a Cox Media Group, também expressaram preocupação, afirmando que a regulamentação é prematura. A iHeart se juntou a esse ponto de vista, ressaltando que, embora o uso de IA possa se tornar mais comum no futuro, não há justificativa para “apressar uma regulação de um problema que não existe hoje”. A empresa também alertou que a regulamentação poderia, ironicamente, incentivar o aumento de anúncios políticos gerados por IA.

Iniciativas para regulamentar o uso de IA nas mais diversas frentes não são restritas ao setor de radiodifusão ou aos Estados Unidos. No Brasil, nos últimos dois pleitos eleitorais, o TSE (Tribunal Superior Eleitoral) elaborou uma série de recomendações e obrigações aos partidos políticos sobre inteligência artificial nas campanhas, como o aviso quando é utilizada a tecnologia e a proibição de deepfakes. Como por aqui os responsáveis por esse tipo de conteúdo são as legendas políticas, as regras locais acabam impactando mais esses agentes do que o setor de radiodifusão, que já possui um regramento muito amplo para esse tipo de veiculação, através dos horários eleitorais obrigatórios e gratuitos. Nos Estados Unidos, as campanhas políticas entram como qualquer publicidade no rádio, movimentando uma quantia significativa de dinheiro para o faturamento das emissoras em anos eleitorais.


De qualquer forma, é importante acompanhar todas as propostas existentes sobre o uso de IA em campanhas, sejam eleitorais ou não, já que existe o debate de informar ou não o uso de ferramentas artificiais no conteúdo veiculado por qualquer veículo ou produtor de mídia no planeta, inclusive no Brasil, onde alguns portais de notícias já informam ao leitor quando a IA é empregada em determinado conteúdo.

Impactos no processo de compra de anúncios políticos nos EUA

Ainda sobre a proposta analisada pela FCC nos EUA, outros radiodifusores, representando 742 estações de rádio em 122 mercados, incluindo Alpha Media, Red Apple Media e Salem Media Group, também se opuseram à proposta. Eles afirmaram que a medida levaria a custos operacionais elevados e prejudicaria o processo de compra e aprovação de anúncios políticos, além de exceder a autoridade da Comissão e violar a Primeira Emenda da constituição dos EUA.

Las asociaciones estatales de radiodifusión también han expresado su preocupación, argumentando que la FCC ignora el hecho de que la mayoría de los usos de la IA serán positivos o, como mucho, inofensivos.
«Condenar una tecnología, en lugar de un uso específico de la misma, es un enfoque miope y perjudicial para el público, los candidatos y, como daño colateral, los organismos de radiodifusión», afirman en un documento conjunto.

Estas asociaciones predicen que los anuncios políticos evitarían a los organismos de radiodifusión eludir la obligación de publicitar el uso de la IA, lo que podría perjudicar aún más al sector.

Fuente: Tudo Radio

24 Octubre, 2024

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